
Jéssica Iancoski
Sousândrade - Poema Harpa XXXII | Poesia Brasileira
Poema de Sousândrade Harpa XXXII.
Joaquim de Sousa Andrade, mais conhecido por Sousândrade, foi um escritor e poeta brasileiro.
Ele fez parte do movimento literário Romantismo.
Nasceu em 1833 no Maranhão, viveu até os 69 anos, falecendo em 1902.
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(Poema de Sousândrade "Harpa XXXII")
Harpa XXXII
Dos rubros flancos do redondo oceano
Com suas asas de luz prendendo a terra
O sol eu vi nascer, jovem formoso
Desordenando pelos ombros de ouro
A perfumada luminosa coma,
Nas faces de um calor que amor acende
Sorriso de coral deixava errante.
Em torno de mim não tragas os teus raios,
Suspende, sol de fogo! tu, que outrora
Em cândidas canções eu te saudava
Nesta hora d'esperança, ergue-te e passa
Sem ouvir minha lira. Quando infante
Nos pés do laranjal adormecido,
Orvalhado das flores que choviam
Cheirosas dentre o ramo e a bela fruta,
Na terra de meus pais eu despertava,
Minhas irmãs sorrindo, e o canto e aromas,
E o sussurrar da rúbida mangueira
Eram teus raios que primeiro vinham
Roçar-me as cordas do alaúde brando
Nos meus joelhos tímidos vagindo.
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