
Jéssica Iancoski
Ricardo Cunha - Amor Fati | Soneto de Amor
Soneto de Ricardo Cunha Amor Fati.
RICARDO CUNHA — alhures, RicardoC — arquiteto e fotógrafo. Escreve, todavia, desde novo. Sempre teve muito pudor em chamar-se poeta, mas escreve sobretudo poesia. Se escreve, bem ou mal, é mais por gosto que por oportunidade. Aprecia versos com métrica, ritmo e rima, mas não desdenha os que não os têm. Sem embargo, não se entende como passadista ou qualquer ismo afim. Ao contrário, adepto em Literatura tão-somente do MILENARISMO, cujo apocalipse da virada do dois mil frustrou. Um frustrado histórico, portanto.
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Poema: Amor Fati
Poeta: Ricardo Cunha | Medium
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski
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Amor Fati
Talvez porque te amar não fosse amar,
Sim outro aperceber-me sem saída.
Jamais foste uma escolha em minha vida,
Mas antes um chamado a contemplar...
Eu fui predestinado a t'encontrar
N'uma estrada mais torta que comprida.
E quando eu t'encarei, desconhecida,
Vi que tinhas o sol no teu olhar.
Talvez vejas que tudo estava escrito
E o acaso d'haver eu t'encontrado
Fez cogitar no amor algo infinito.
Penso que estive sempre do teu lado
E o que virá é tudo em que acredito...
Porque te amar não é amar: É fado!
Betim - 26 12 2019

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