
Jéssica Iancoski
Conto Pedro Bandeira - A Flecha Traiçoeira | Historia Infantil em Áudio
A Flecha Traiçoeira é um conto do escritor Pedro Bandeira.
A História infantil foi gravada para o Podcast para Crianças Jejéqui Lê.
Conta sobre duas nações de indígenas que são inimigas.
Um dia acontece algo que restaura a paz entre as comunidades.
O que será que foi?
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História Infantil em Áudio: A Flecha Traiçoeira
A guerra entre duas nações de índio já ia longe e, todas as noites, no centro das duas aldeias, os velhos contavam as façanhas de seus guerreiros.
Numa das nações, o jovem Aramirim ouvia fascinado as narrativas da valentia dos companheiros mais velhos.
Na outra aldeia, o pequeno Iraré tremia de orgulho ouvindo os velhos contarem as vitórias dos corajosos guerreiros de sua nação.
Uma manhã, Iraré abaixou-se na beira de um riacho para matar a sede e, de repente, viu refletida na água a figura do jovem Aramirim, seu terrível inimigo!
Por um momento, os dois meninos olharam-se imóveis, desafiadores.
O arco e as flechas de Iraré estavam longe de suas mãos e o pequeno curumim viu Aramirim tomar o arco, colocar uma flecha e apontar cuidadosamente.
- Vamos, Aramirim! - desafiou Iraré, que já era um pequeno guerreiro e não tinha medo de nada, nem da morte. - Quero ver como um covarde mata um valente desarmado!
O pequeno Aramirim nada disse. Retesou a corda do arco e ...
Zás! - partiu a flecha cortando o ar.
Zing! - e a flecha foi cravar na terra, logo atrás de Iraré.
Errou! - riu-se Iraré. - Aramirim é só um indiozinho covarde que ainda não sabe atirar flechas. Errou!
Aramirim olhou bem firme nos olhos de Iraré e respondeu:
- Não, Iraré. Aramirim não errou - logo virou as costas e foi embora, desaparecendo entre as sombras da floresta.
Iraré olhou atrás de si: lá estava a flecha de Aramirim, cravada no solo, logo depois de ter trespassado uma venenosa cascavel, que estava pronta para picá-lo!
Aramirim não era um covarde. Era um pequeno bravo guerreiro, capaz de salvar a vida de um inimigo!
Logo os chefes souberam do acontecido e foi feita a paz entre as nações inimigas: os dois caciques finalmente se abraçaram, como chefes de nações irmãs, graças à valentia de um menino!
E as festas foram realizadas para celebrar a paz entre aqueles dois povos valentes durou muitas luas. E os dois indiozinhos nunca mais se separaram!
Disponível em Biblioteca Pedro Bandeira
http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/
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