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  • Foto do escritorJéssica Iancoski

As Lágrimas de Potira - A Lenda do Diamante| Folclore Brasileiro | História infantil em áudio

A lenda As Lágrimas de Potira — ou a lenda do diamante — é uma história do folclore brasileiro, com origem tupi-guarani.


Conta sobre Potira, uma jovem indígena que perde o seu amado, Itagibá e, ao chorar por ele, tem suas lágrimas transformadas em diamantes.


Esta lenda é uma história indígena e também uma explicação de como os diamantes surgiram.

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História infantil em áudio: Lenda As Lágrimas de Potira


Tempos antes dos brancos invadirem os sertões de Goiás, com tanta violência, em busca de pedras preciosas, existiam povos indígenas naquelas terras, vivendo segundo suas próprias crenças e hábitos.


Tinha, inclusive, dois jovens que se amavam muito: Potira e Itagibá.


O tempo corria com tranquilidade, sem que nada atrapalhasse a paz do casal apaixonado. Embora, seja verdade, que às vezes Itagibá ficava um tempo longe, seja resolvendo alguns assuntos entre as comunidades diferentes ou caçando. E esses tempos eram de muita saudade.


Contudo, toda essa saudade sentida, só aproximava ainda mais o casal, quando Itagibá retornava. Assim, o amor deles ficava cada vez mais forte e devoto, em cada reencontro.


Mas chegou o dia que os homens brancos, com toda a sua cobiça, apareceram no território indígena. Eles eram tão egoístas que, infelizmente, não houve outra alternativa senão uma guerra.


Itagibá foi mandado para a guerra, e o casal se separou para sempre.


Mas ao contrário do que possa parecer, eles não se separaram porque não havia mais amor. Se separaram porque Itagibá morreu em combate.


Quando ficou sabendo da morte de Itagibá, Potira estava na beira de um rio, sentada há dias esperando seu amado retornar.


E Potira ficou tão triste, mas tão triste com a notícia, que começou a chorar.


E quando as lágrimas caiam nas águas do rio, elas não se misturavam, mas precipitavam e caiam, repousando ao fundo.


Todas as lágrimas de Potira se transformaram em diamantes, porque suas lágrimas eram lágrimas de amor. E não era um amor como qualquer outro. Era especial, um amor tão puro, tão puro, que apenas ele poderia se transformar em algo tão valioso. Era um amor verdadeiro.


E foi assim que o rio se encheu de diamantes e outras pedras preciosas, pela pureza de um amor que conseguiu ser mais límpido do que as águas mais claras de todo o rio.


E, agora, sempre que novas pedras preciosas aparecem nos rios, algumas pessoas se lembram do amor puro de Potira, enquanto isso, outras são despertadas pela cobiça, herdada da violência da disputa dos homens brancos pela riqueza.


E é por isso que um diamante pode ser duas coisas: apenas uma pedra preciosa, que vale muito, como muitos a enxergam; ou uma lágrima, que simboliza o amor mais puro de todos, que só poderia ter sido sentido por uma mulher, indígena, que soube compreender o que realmente é valioso nesta vida.


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