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Álvares de Azevedo - Poema A Lagartixa | Poesia Brasileira

Poema de Álvares de Azevedo A Lagartixa.


Manoel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da segunda geração romântica do Brasil.


Ele é o autor de Noite da Taberna.


Nasceu em São Paulo em 1831 e faleceu aos 20 anos de Tuberculose. 


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(Poema de Álvares de Azevedo "A Lagartixa")

A Lagartixa


A lagartixa ao sol ardente vive,

E fazendo verão o corpo espicha:

O clarão dos teus olhos me dá vida,

Tu és o sol e eu sol a lagartixa.


Amo-te como o vinho e como o sono,

Tu és meu copo e amoroso leito...

Mas teu néctar de amor jamais se esgota,

Travesseiro não há como teu peito.


Posso agora viver: para coroas

Não preciso no prado colher flores;

Engrinaldo melhor a minha fronte

Nas rosas mais gentis de teus amores.


Vale todo um harém a minha bela,

Em fazer-me ditoso ela capricha;

Vivo ao sol de seus olhos namorados,

Como ao sol de verão a lagartixa.


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